quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Justificações


Justificativa (s.f.): Explicação, motivo, razão; desculpa.

Uma das características do pecado é a injustiça, pois infringe a justiça e a Lei de Deus. Os homens tentam de muitas formas se justificar, se tornarem justos diante os olhos de Deus, são os seus esforços próprios que são oferecidos a Ele. Porém Deus considera tudo o que o homem faz por meio de si, para se justificar, como algo inútil e sem qualquer valor para que Ele possa perdoar o homem de seus pecados. Aquilo que oferecemos a Deus, a fim de que Ele nos perdoe e nos conceda justificação e acesso ao céu, não O satisfaz, porque estes preços de nada servem e porque não são o único e inalterável preço que Deus estabeleceu: a crucificação de Jesus.
"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (Isaías 64 : 6)
"Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura.Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.Em seus caminhos há destruição e miséria;E não conheceram o caminho da paz.Não há temor de Deus diante de seus olhos.Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado." (Romanos 3 : 9,20).
Mas o que dizer da busca, da luta humana, às vezes desenfreada, por justificar a si mesmo diante dos homens? Filosofia própria: Abrimos mão da nossa reputação quando aceitamos Jesus. Porque então se desgastar procurando se explicar e justificar? Lutar para preservar ou resguardar algo que deveria estar mortificado, entregue aos pés da cruz a muito tempo. Nos justificamos a fim de preservar nossa reputação. Onde é que fica o “não importa que vão pensar de mim”, que muitos de nós já cantamos inúmeras vezes?
Por mais que no nosso discurso de cristão maduro e ciente de que somente Deus é quem nos justifica, dizemos que não queremos, gostamos ou nos justificamos, fazemos isso quase que o tempo todo. É algo da natureza humana, a auto-preservação. Natureza podre que precisa ser rendida diante de Deus e por Ele transformada. Quando nosso orgulho é atacado nos armamos em defesa própria, por mais que saibamos que Jesus não se ocupou em justificar-se em momento algum, mesmo sendo 100% justo e inocente. Dizemos que queremos ser como Ele mas não atentamos para o agir como Ele.
Eu poderia escrever páginas e mais páginas pedindo para que Deus seja benigno a mim pecadora, me livre da minha natureza e me torne mais próxima do plano perfeito que Ele tem pra mim como filha, serva, adoradora. Fica aqui uma pequena e sucinta oração:
Sonda-me oh Deus e esquadrinha-me, vê se há em mim algum caminho mau e torna-o reto e aceitável a Ti. Tudo o que há em mim me afasta de Ti. Somente em Jesus, por meio de Seu sangue justificador que me conduz à reconciliação Contigo é que posso me achegar aos Teus pés. Alcança-me a mim e transforma-me segundo a Tua vontade, não por ou para mim mesma, mas para que Tu possas ser glorificado e exaltado através da minha vida, em nome de Jesus. Amém.
"Auto justificar-nos é atribuir a outrem a culpa de nossos fracassos, na tentativa de nos sentirmos melhores" (Ed Cole).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Linhas antigas II



( alguns parágrafos que não seguem bem uma linha cronológica entre si... nem minha mente o faz, ao escrever! Também de maio de 2009)


Artimanha diabólica: Os pequenos pecados, (se é que existe distinção de lama e sangue que suja nossas vestes) geralmente vão sendo cometidos no oculto, por trás da manutenção de uma imagem de santidade e retidão. Quando caímos é preciso percorrer o caminho bíblico que é se arrepender, abandonar o pecado e confessá-lo para sermos sarados. O diabo ataca aí o nosso orgulho. Não queremos reconhecer os erros pensando na nossa reputação. Bobagem! O cristão abre mão de sua reputação no dia em que aceita Cristo como seu Senhor e Salvador. Como não há a confissão não somos sarados e as brechas não são fechadas; logo, mais cedo ou mais tarde caímos em pecados da mesma natureza.
Como ovelhas somos entregues ao matadouro todos os dias. Você percebeu essas últimas três palavras que leu? Leia novamente: todos os dias. A cada instante temos à nossa frente oportunidades de honrar Aquele a quem nos entregamos um dia ou cair. Essa queda muitas vezes é gradativa. Não lutamos contra um inimigo burro. Você cede hoje a uma tentação achando que é uma coisa simples, meio nada a ver e tal. A noite vem, amanhece e como nenhum “raio cai dos céus sobre sua cabeça” ou não é “escrito na sua testa a palavra pecador”, o inimigo vai te enganando e consegue gerar fortalezas na sua mente. Um passo para o abismo hoje, outro maior amanhã e quando você percebe a beleza e os prazeres do caminho firmaram o foco das suas atenções, e agora você está no abismo, mesmo sem perceber que se direcionava à ele. Você caiu, e parece tão alto, impossível escalar o caminho de volta.
O Senhor é longânimo e tardio em se irar. A vontade permissiva Dele é um dos mistérios inescrutáveis! Ele permite que sejamos tocados mesmo sabendo que vamos pecar; permite por ver além. Alguns precisam sentir a dor e vergonha para abominar o pecado ou a potencial nova queda. Outros caem e não voltam. É inescrutável.
Em Provérbios lemos várias vezes sobre a necessidade de fugirmos das paixões da mocidade porque são vaidade, passam e causam um estrago imenso em nós. O jovem tem um desejo enorme de fazer parte de um grupo, de conseguir uma espécie de apoio que o respalde nesse novo mundo no qual ele está sendo lançado. A idéia de grupo alude a proteção, força, segurança (aparente). “Se todo mundo faz, deve ser algo normal e sem consequências desastrosas. Fazendo vou se aceito.” Essa é uma idéia inconsciente dos jovens. Olham ao seu redor e se esquecem do compromisso de separação, do chamado para ser louco diante desse mundo. Até mesmo os jovens cristãos que nunca se desviaram de fato já tiveram essa questão em mente ao menos uma vez na vida. Não caíram por responderem corretamente. Aquele de nós que nunca falhou, nunca viveu.
Paixões da mocidade. Quão vasto é o quadro de exemplos delas. Há coisas que priorizamos quando jovens e que se tornam até mesmo ridículas quando amadurecemos. “Como eu pude fazer minha vida girar em torno disso, meu Deus!?” Uma corrida louca seguindo a moda e acumulando roupas e acessórios que serão ultrapassados pelas próximas tendências; horas no secador e com quilos de maquiagem; excesso de gel no cabelo; horas observando freneticamente homens disputando uma bola com os pés; necessidade de ser popular ou de arrebatar o maior número de corações possível; busca contínua de sentir o breve prazer de um beijo após outro... Fujamos das paixões da mocidade. Quais são as suas? Elas são superficiais e causam profundas perdas.
Pensamos muito mais nos amigos do que no Amigo. Isso pode render anos de aparente proveito e felicidade, mas tem um fim já condenado, de ruína. O que o mundo dita é agradável sim porque é segundo a carne. É projetado justamente para nos atrair. Se não fosse bom aos nossos olhos a tentação não seria potencialmente eficaz sobre nós.
“Ah, mas por que é tão difícil? Que Deus masoquista é esse?” Quem nunca deixou a alma governar por instantes e se questionou nesse sentido? Difícil é, isso é fato real. Mas vamos tentar elabora tudo sinteticamente desde o início: Fomos criados para substituir a terça parte dos anjos que caíram com Lúcifer. Fomos chamados para adorar. O diabo errou uma vez e perdeu tudo, nós erramos diariamente inúmeras vezes e a resposta de Deus pra nós é o perdão, o amor incondicional, o renovar diário das misericórdias! Aleluia! Agora pense pelo lado do diabo: destituído, com um final já determinado de derrota, vendo aqueles que foram gerados para substituí-lo, derrotando-o a cada dia, e recebendo amor e perdão ilimitados, chamados para serem como Cristo, isso já sendo constituídos à Sua imagem e semelhança. Esses homens ainda são hóspedes de seu mundo. Raiva? Sim, ele tem raiva de nós. Mas maior é O que está em nós do que ele. E andando com Deus em verdade, na plenitude do que Sua palavra ensina, tomamos posse do que somos: “hóspedes intocáveis”. Glória a Deus!
Uma breve pausa pra analisar a palavra adoração. Quanto tempo você já se deteve pra observá-la? ADORAÇÃO. Vamos separá-la em três partes, assim como Deus e nós somos formados por três partes: A(gramaticalmente se refere a negação) ; DOR (é o que produz na nossa carne, que milita contra o Espírito); e AÇÃO (requer de nós atitudes, atos que vão além das palavras ditas ou cantadas). Você tem vivido a essência da adoração? A sua vida tem cantado a Deus, além do que você fala, pensa ou faz? Em que sentido é o seu levantar de mãos? Os olhos do Pai estão sobre a terra a procurar adoradores, que O adorem em Espírito e em verdade e esses três passos acima, são necessários.
Encare o grau de dificuldade as nossas vidas como oportunidades de honra e louvor. Quanto mais difícil maior a renúncia, maior a mortificação da nossa carne, maior a quantidade e qualidade do incenso que sobe a Deus. É necessário morrer para que Cristo viva em nós. O nosso mais difícil não se compara ao que Ele suportou por nós. Ele não pediu nada me troca, nos amou primeiro. É a gratidão que precisa transbordar em nós a fim de nos constranger mediante o Espírito e nos levar a render tudo a Jesus. Ser salvo não nos custou nada. Ser discípulo nos custa tudo. Tudo.
Deus nunca disse que a jornada seria fácil, mas garantiu que a chegada valeria a pena. (Max Lucado). Vai valer a pena!

Linhas antigas I


(Escrevi esse texto a algum tempo já... maio de 2009, segundo a data do próprio arquivo, mas como não deixou de ser verdade em mim, ei-lo aqui)


Meus olhos se entristecem ao olhar para alguns jovens de nossa geração. Na verdade confesso que passei muito tempo descredibilizando os adolescentes que me cercavam, mesmo que a diferença de idade entre nós fosse bem pequena. Caí ao me acostumar a ver muitos sendo seduzidos pelo mundo e abatidos pelas paixões da mocidade. Pequei por me conformar com esse quadro e não crer realmente na mudança que a mão de Deus faz.
Mas por que é tão difícil? Eu não sei! Mas faço suposições. O se humano é fruto de seu meio. O ambiente que você freqüenta acaba moldando e transformando quem você é. “Aquele que é amigo do mundo é inimigo de Deus”. Não há como servir a dois senhores, sempre haverá um que se sobreponha. Em nome de Jesus, oro para que o Espírito te leve a compreender isso.
As instituições de ensino (escolas, colégios, faculdades) podem ser muito perigosas. Entra-se em contato com muitas pessoas diferentes de distintas histórias de vida, educação e formação moral. Em todas as fases da vida humana há a busca por aceitação, um sentimento de pertença de grupo que impulsiona as relações; e na adolescência isso se intensifica, ou melhor, recebe maior atribuição (equivocada) de valor. A biologia explica por meio de hormônios. A psicologia/sociologia remete aos conflitos e responsabilidades que deixar a infância e adentrar no mundo adulto acarretam. Dito da perspectiva que for, é uma etapa complicada da existência humana. Não intento levar ninguém a abandonar os estudos dizendo que é um compromisso de separação do mundo! Você pode se separar, se isolar, se abster de tudo e de todos; se não houver mudança no seu coração, não adianta nada.
Aquilo que vem de fora não contamina, mas sim o que sai de nós. Como já lutei pra compreender isso! Embora não me julgue entendida por completo. O tempo todo, somos bombardeados com os mais variados tipos de “iscas de satanás”. Não pertencemos a esse mundo, mesmo morando nele, e o príncipe desse nosso local de habitação quer a todo custo nos conquistar. No primeiro olhar você percebe as coisas, já no segundo há a cobiça e sedução. O primeiro olhar é involuntário, o segundo requer escolhas suas. É a nossa resposta a essas iscas que abrem as portas da contaminação, ou as fecha, seladas pelo sangue de Jesus.


Cuidado Olhinhos com o que vê
É o segundo olhar que prende suas mãos
Conforme as trevas colocam as amarras
Cuidado Pezinhos aonde pisam
São os pezinhos atrás de você que com certeza te seguirão

É um lento desaparecer quando você se entrega
Um lento desaparecer quando o preto e o branco viram cinza
Pensamentos invadem, e escolhas são feitas um preço será pago
Quando você se entregar
As pessoas nunca desabam de uma vez
É um lento desaparecer, é um lento desaparecer

Cuidado ouvido com o que ouvem
Quando a falsidade nos leva a um compromisso, o fim está sempre próximo
Cuidado labios com o que fala
Pois palavras e promessas vazias levam corações despedaçados a se desviar

É lento o desaparecer quando você se entrega
Um lento desaparecer quando o preto e o branco viram cinza
Pensamentos invadem, e escolhas são feitas, um preço será pago
Quando você se entregar
As pessoas nunca desabam de uma vez

O caminho da sua mente até suas mãos
É mais curta do que você imagina
Cuidado se você pensa que está de pé
Você já pode estar afundando

É lento o desaparecer quando você se entrega
Um lento desaparecer quando o preto e o branco viram cinza
Pensamentos invadem, e escolhas são feitas, um preço será pago
Quando você se entregar

Pessoas nunca desabam de uma vez (lento desaparecer)
Pais nunca desabam de uma vez (lento desaparecer)
Famílias nunca desabam de uma vez

Cuidado pequenos olhos com o que vêem,
Cuidado pequenos olhos com o que vêem,
Pois o Pai lá em cima está olhando para baixo com amor
Cuidado pequenos olhos com o que vêem

(Slow Fade – Casting Crowns)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Baptize my heart



Baptize my heart with Your fire, Your desire
I don't want to be offended, I don't want to be offended
I don't want to be offended when it's all coming down (Misty Edwards - Baptize my Heart)

Uma tradução feita pelo Ricardo Robortella diz:
"Batiza-me com o ardente desejo por Teu fogo, para que eu não me ofenda quando tudo se perder."

Fico procurando receber em Deus a dimensão disso, no meu entendimento. Uma vez ouvi um pregador dizer que todas as coisas desse mundo deveriam ser vistas por nós, cristãos, com uma plaquinha de "condenado"; uma vez que tudo passa e está fadado a nada diante de Deus e da volta de Jesus. O que realmente importa à luz da volta de Cristo?
Terá valido a pena correr atrás de tantas coisas? Salomão disse várias vezes ao longo de Eclesiastes que tudo era e é vaidade, como correr atrás do vento.
Batiza-me com o ardente desejo por Teu fogo, para que eu não me ofenda quando tudo se perder! Batiza-me com uma paixão por Ti que sobreponha todos os meus anseios e esperanças terrenas, tudo aquilo que espero pra mim mesma. A ponto de não me ofender se Tu voltares segundos antes do meu caminhar até o altar no dia do meu casamento, ou instantes antes do meu esperado filho nascer, ou na hora que pegar as chaves da minha casa, ou ao abrir a porta do escritório no dia em que enfim for promovida. (pelo que vc mais luta e espera?)
O que me deixaria ofendida caso se perdesse? O que tem sido o motivo pelo qual me levanto e luto todos os dias? Vale a pena?
Vale se não for colocado acima de Cristo nem trouxer tristeza ao meu coração caso se perca. Deus é bom e sua misericórida dura para sempre. Aprouve a Ele nos fazer seres que sonham e fazem planos. Ele não nos predestinou à frustração; disse que poderíamos todas as coisas Nele. Coisas essas que, uma vez alinhados com Ele, se tornam os próprios sonhos perfeitos Dele pra nós, maiores do que podemos pensar, pedir ou imaginar. Afinal Sua vontade para nós é boa, perfeita e agradável.
Batiza-me com o ardente desejo por Teu fogo, para que eu não me ofenda quando tudo se perder! Que o desejo pelo fogo, por Cristo seja maior e mais forte que todas as coisas e que nada relamente importe quando se tratar de nos reencontrarmos com Ele na qualidade de noiva gloriosa, redimida e sem mácula.
Eu quero ser batizada e me livrar da armadilha da ofensa, em nome de Jesus.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Preocupações com o tempo



Não me lembro ao certo quando foi que parei de sentir que o ano demorava uma eternidade para passar. Talvez tenha sido por deixar bem cedo de esperar a data do meu aniversário, natal ou qualquer outra festa. As coisas passam quer eu espere por elas ou não.
O tempo tem passado muito rápido e temos feito muito pouca coisa realmente.
Não dá pra deixar Cristo para amanhã, pq talvez não haja amanhã. Ele pode voltar hj mesmo! E nosso amanhã vai ser tarde, não vai ser nada aos olhos Dele, uma vez que Sua noiva já vai ter sido arrebatada...
Não desperdicemos nossa vida, pensemos nisso.

Unidade

A Biblia é clara e reiterante no que diz respeito à unidade.
Eclesiastes 4:12 diz que o cordão de três dobras (eu, você e Deus) não se quebra tão depressa.
Em Mateus 18:15-20 há o texto sobre que dois ou mais reunidos atraem a presença de Deus e tem o poder de ligar e desligar as coisas no reino do Espírito e aqui na terra.
Todo crsitão já ouviu muitas palavras sobre esse assunto e sabe que a força da igreja, do povo de Deus, está na unidade.
Mas o que fazer quando há pessoas na igreja com as quais simplesmente não conseguimos nos relacionar?
Graus de afinidade são reais e não são o caso desse post. Falo de dificuldades de relacionamento. Por mais que à luz de Jesus devamos agir em amor e aceitação, na minha falha humana chego a pensar que algumas pessoas "não valem a pena". Na minha racionalidade podre chego a lançar teses em mim mesma: Num corpo, se o baço é retirado, não muita coisa muda. Logo, há pessoas que não vão mesmo fazer diferença se eu lançar fora da minha vida".
A inteligencia humana não ajuda nessas horas.
E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. (Mt 5:30). Se o convívio com uma pessoa me faz pecar por julgar e repudiar, e consequentemente não conseguir controlar minha língua contra a pessoa (luta contra carne e sangue quando na verdade deveria ser contra o pecado), eu posso lançar a pessoa fora do meu arraial ora bolas!
Toda justificativa justificativa humana é trapo de imundícia pra Deus e serve apenas pra provar que vc luta desesperadamente pra preservar uma imagem que já deveria ter sido abandonada aos pés da cruz a muito tempo.
Erro meu, eu sei. Não sei é como transformar isso em mim.
A meu ver a falha de caráter ou pecado alheio não afeta somente aquele que pecou. É uma legalidade para que o inimigo difame a igreja, os evangélicos em geral, generalizando o fato. Se um peca, o povo diz que todos pecam e que não creem em um cristão que realmente seja diferente e procure seguir os passos, os mandamentos de Jesus.
Quando pecamos nosso filhos também são "atacados"; Êxodo 20:5 diz que Deus visita a iniquidade dos pais nos filhos até a 3ª e 4ª geração.
Orar para Deus enviar as pessoas pra África ou algum destino distante de missões não seria o caso, visto ser a minha motivação a própria distância.
Peco ao olhar as circuntâncias e, vendo falhas, "desistir" da pessoa.
Eu não consigo manter todos os meus passos retos diante de Deus e mesmo assim julgo as pessoas que também não conseguem, em diferentes áreas. Será que só eu ajo assim.
"Aquilo que detesto, isso faço". Paulo escreveu isso aos Romanos. Interpretações cada um possui a sua, à luz do Espírito. Para mim, aquilo que sei que não é certo diante e por meio de Jesus, isso acabo fazendo, por ser minha natureza distante da Santidade Dele.
Peco e careço da misericórdia, da glória e da abundante graça de Deus. Que Ele seja benigno a mim pecadora.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Padrinhos de casamento

O casamento passou por algumas alterações no decorrer dos tempos, muita coisa mudou. Coisas como valores morais, princípios e deveres, que são os papeis desempenhados pela família, inclusive a própria cerimônia do casamento em si, mudou. As pessoas adotaram e se acostumaram com os costumes e se esqueceram do significado dos atos da cerimônia.
A data do casamento ainda não foi marcada, mas há princípios que estabeleci já a alguns anos.
A escolha dos padrinhos é um deles.
Os padrinhos não representam apenas os amigos mais chegados dos noivos. Eles são chamados a se compromissarem com a casal, orando por ele e o abençoando, como cobertura espiritual. São pessoas que já possuem a aliança de casamento em suas vidas e apadrinham os novos casados em benção, proteção e honra.
Há uma dica em um livro cristão sobre casamentos que sugere a entrega de 2 cartões aos padrinhos, onde eles escrevam algo acerca do compromisso que assumem com aquele casal em duas vias, fiquem com uma e entreguem outra para os noivos. Uma espécie de lembrete, sinal.
Como pode um casal de padrinhos não casado desempenhar tal papel?
Não se trata de honrar amigos solteiros rearranjando-os em casais para a entrada na igreja no grande dia, se trata de agir em sabedoria e honrar os casais que você escolher para serem a cobertura sobre seu casamento.
Isso foi algo que aprendi com um casal de pastores que respeito e admiro, e incorporei como princípio para minha vida.
Cada pessoas é livre para partilhar dessa visão ou não.